Por Vivian Cardoso
O Solidariedade é o partido mais disputado para coligação em Mogi Mirim.
Na tarde desta quarta-feira (03), foi escrito mais um capítulo que envolve a sigla.
Com uma liminar expedida pela juíza eleitoral, Fabiana Garcia Garibaldi, o vereador Leonardo Zaniboni conseguiu voltar ao cargo de presidente da comissão provisória do SDD. Há mais de uma semana, ele tinha sido destituído por decisão da executiva estadual do partido.
A liminar que anula o ato de destituição Léo foi concedida nesta terça-feira (02), mas a notificação foi feita nesta quarta-feira, por volta das 11h00.
No TSE (Tribunal Superior Eleitoral) consta o nome dele como presidente restabelecido por ordem judicial.
A convenção municipal do partido estava agendada para esta quarta-feira, às 16h00, no plenário da Câmara Municipal. A então presidente Roberta Mello Francato - escolhida pela estadual - para presidir a sigla no município, não compareceu.
Amparado pela liminar, Léo Zaniboni então promoveu o processo juntamente com os filiados e a executiva do partido que estavam presentes na Câmara. Enquanto isso, Roberta acionava os meios jurídicos junto à estadual para derrubar a liminar. Inclusive, por meio do whatsapp, ela encaminhou uma mensagem aos filiados e pré-candidatos a vereador, informando que a comissão municipal estava sob intervenção da estadual. Por telefone, disse que estava cumprindo a nova decisão a estadual e comunicou os filiados da sigla.
Mesmo assim, Léo Zaniboni realizou a convenção sob a alegação que não foi notificado do ato administrativo da estadual do Solidariedade e perante à justiça está como presidente.
A executiva promoveu três votações e votavam sim ou não para: 1) apoio à coligação PMDB, PTB, DEM e PEN; 2) apoio à coligação PSDB, PSD e PPS; 3) se concordavam com a indicação do nome da Dra. Lúcia Tenório como candidata a vice-prefeita. Foram 9 votos contra o apoio ao PMDB e aliados e um voto branco e consequentemente 9 votos favoráveis ao PSDB e um voto branco e 10 votos concordando com o nome da vice.
A vice-presidente do Solidariedade, a ex-vereadora Márcia Róttoli não participou. O vereador Dr.Ary de Macedo - 2º vice- presidente também não foi.
Liminar
Na ação judicial, Leonardo Zaniboni alegou que constituiu legalmente a comissão provisória, mas às vésperas da convenção foi destituído por meio de um ato arbitrário, considerando intuito eleitoreiro.
Segundo o despacho da juíza eleitoral, diante dos fatos narrados que demonstram "flagrante desrespeito ao contraditório e ao devido processo legal", a tutela antecipada de urgência foi concedida. A magistrada relatou ainda que em face dos argumentos, "há risco ao resultado útil do processo, ante a iminência da convenção partidária".
Estadual SDD
Enquanto a convenção acontecia na Câmara, a então presidente Roberta mantinha contato com a estadual. Por telefone, por volta das 17h30, depois de a convenção já ter sido realizada, o presidente estadual, David Martins de Carvalho confirmou que entrou com processo de intervenção em Mogi Mirim. "A estadual assume a provisória do município. Nós demos entrada agora à tarde e isso só deve sair no sistema amanhã cedo. O presidente de Mogi Mirim se torna o presidente da estadual que sou eu", informou Carvalho.
Ele também recorreu contra a liminar obtida por Léo Zaniboni. " O nosso estatuto é muito claro, ou seja, a estadual ou nacional tem direito de destituir ou instituir qualquer comissão provisória do município. "É uma determinação do partido apoiar o candidato que melhor entender", concluiu.
David disse que o SDD decidiu e mantém apoio ao PMDB e à candidatura de Ricardo Brandão.
A "novela" Solidariedade de Mogi Mirim não deve acabar tão cedo.
Nesta quinta-feira (04), Leonardo Zaniboni deverá registrar a ata da convenção no cartório eleitoral.
Enquanto o processo eleitoral acontecia na Câmara Municipal, o advogado de Léo, Dr. João Miranda esteve no cartório mogimiriano para comunicar a juíza que a então presidente não tinha entregue o livro ata do partido. A magistrada, Fabiana Garcia Garibaldi então autorizou a abertura de um novo livro, inclusive assinou e rubricou o documento.
A estadual deverá pedir na Justiça o cancelamento da convenção presidida por Léo Zaniboni.
A partir desta quinta-feira, também deverá ter nova decisão da Justiça com relação ao recurso da estadual do Solidariedade contra a liminar obtida por Zaniboni.
O apoio do Solidariedade nestas eleições poderá ser definido com intervenção judicial.
O Solidariedade é o partido mais disputado para coligação em Mogi Mirim.
Na tarde desta quarta-feira (03), foi escrito mais um capítulo que envolve a sigla.
Com uma liminar expedida pela juíza eleitoral, Fabiana Garcia Garibaldi, o vereador Leonardo Zaniboni conseguiu voltar ao cargo de presidente da comissão provisória do SDD. Há mais de uma semana, ele tinha sido destituído por decisão da executiva estadual do partido.
A liminar que anula o ato de destituição Léo foi concedida nesta terça-feira (02), mas a notificação foi feita nesta quarta-feira, por volta das 11h00.
No TSE (Tribunal Superior Eleitoral) consta o nome dele como presidente restabelecido por ordem judicial.
A convenção municipal do partido estava agendada para esta quarta-feira, às 16h00, no plenário da Câmara Municipal. A então presidente Roberta Mello Francato - escolhida pela estadual - para presidir a sigla no município, não compareceu.
Amparado pela liminar, Léo Zaniboni então promoveu o processo juntamente com os filiados e a executiva do partido que estavam presentes na Câmara. Enquanto isso, Roberta acionava os meios jurídicos junto à estadual para derrubar a liminar. Inclusive, por meio do whatsapp, ela encaminhou uma mensagem aos filiados e pré-candidatos a vereador, informando que a comissão municipal estava sob intervenção da estadual. Por telefone, disse que estava cumprindo a nova decisão a estadual e comunicou os filiados da sigla.
Mesmo assim, Léo Zaniboni realizou a convenção sob a alegação que não foi notificado do ato administrativo da estadual do Solidariedade e perante à justiça está como presidente.
A executiva promoveu três votações e votavam sim ou não para: 1) apoio à coligação PMDB, PTB, DEM e PEN; 2) apoio à coligação PSDB, PSD e PPS; 3) se concordavam com a indicação do nome da Dra. Lúcia Tenório como candidata a vice-prefeita. Foram 9 votos contra o apoio ao PMDB e aliados e um voto branco e consequentemente 9 votos favoráveis ao PSDB e um voto branco e 10 votos concordando com o nome da vice.
A vice-presidente do Solidariedade, a ex-vereadora Márcia Róttoli não participou. O vereador Dr.Ary de Macedo - 2º vice- presidente também não foi.
Liminar
Na ação judicial, Leonardo Zaniboni alegou que constituiu legalmente a comissão provisória, mas às vésperas da convenção foi destituído por meio de um ato arbitrário, considerando intuito eleitoreiro.
Segundo o despacho da juíza eleitoral, diante dos fatos narrados que demonstram "flagrante desrespeito ao contraditório e ao devido processo legal", a tutela antecipada de urgência foi concedida. A magistrada relatou ainda que em face dos argumentos, "há risco ao resultado útil do processo, ante a iminência da convenção partidária".
Estadual SDD
Enquanto a convenção acontecia na Câmara, a então presidente Roberta mantinha contato com a estadual. Por telefone, por volta das 17h30, depois de a convenção já ter sido realizada, o presidente estadual, David Martins de Carvalho confirmou que entrou com processo de intervenção em Mogi Mirim. "A estadual assume a provisória do município. Nós demos entrada agora à tarde e isso só deve sair no sistema amanhã cedo. O presidente de Mogi Mirim se torna o presidente da estadual que sou eu", informou Carvalho.
Ele também recorreu contra a liminar obtida por Léo Zaniboni. " O nosso estatuto é muito claro, ou seja, a estadual ou nacional tem direito de destituir ou instituir qualquer comissão provisória do município. "É uma determinação do partido apoiar o candidato que melhor entender", concluiu.
David disse que o SDD decidiu e mantém apoio ao PMDB e à candidatura de Ricardo Brandão.
Mais capítulos
A "novela" Solidariedade de Mogi Mirim não deve acabar tão cedo.
Nesta quinta-feira (04), Leonardo Zaniboni deverá registrar a ata da convenção no cartório eleitoral.
Enquanto o processo eleitoral acontecia na Câmara Municipal, o advogado de Léo, Dr. João Miranda esteve no cartório mogimiriano para comunicar a juíza que a então presidente não tinha entregue o livro ata do partido. A magistrada, Fabiana Garcia Garibaldi então autorizou a abertura de um novo livro, inclusive assinou e rubricou o documento.
A estadual deverá pedir na Justiça o cancelamento da convenção presidida por Léo Zaniboni.
A partir desta quinta-feira, também deverá ter nova decisão da Justiça com relação ao recurso da estadual do Solidariedade contra a liminar obtida por Zaniboni.
O apoio do Solidariedade nestas eleições poderá ser definido com intervenção judicial.
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