Por Paulo Henrique Tenório
Jornal O Impacto
Em um embate interno irremediavelmente político, o partido Solidariedade vive um turbilhão que pode culminar na expulsão da candidata a vice de Carlos Nelson Bueno (PSDB), Lúcia Ferreira Tenório, segundo nota enviada na tarde de sexta-feira (23), para a imprensa mogimiriana, pelo presidente estadual da sigla, Davi Carvalho.
A nota assinada pelo presidente informa que Lúcia e o presidente municipal do partido, Léo Zaniboni, respondem a processos na comissão de ética e que podem ser expulsos por contrariar determinações internas do partido em esfera estadual.
Todo o imbróglio teve início na quarta-feira (21), na sede da Acimm (Associação Comercial e Industrial), durante o debate entre candidatos a prefeito de Mogi Mirim, promovido pelo jornal A Comarca, quando Lúcia Tenório foi abordada pelo advogado Cristiano Vilela, representante do Solidariedade estadual, que notificava a candidata, na ocasião, sobre um processo de expulsão.
O caso foi flagrado pela reportagem do jornal O Impacto e por um jornalista do jornal A Comarca. Lúcia se negou a todo instante assinar a notificação, mas para fazer valer o efeito do comunicado, o advogado filmou toda a conversa e narrou a ação para constar em ata. Algumas pessoas foram arroladas como testemunhas. O advogado declarou, na ocasião, que a notificação se tratava do processo de expulsão de Lúcia.
Na manhã seguinte, o jornal O Impacto obteve, com exclusividade, contato com o presidente do Solidariedade estadual. Bastante irritado, Davi Carvalho declarou em alto e bom tom que Lúcia Tenório poderia ser expulsa do partido por ter contrariado uma decisão de esfera estadual, de que o partido não apoiaria Carlos Nelson nas eleições municipais.
Por aqui, esta determinação foi não aceita pela executiva municipal, que chegou a sofrer dois processos de intervenção. O presidente Leonardo Zaniboni obteve ganho de causa na Justiça e manteve o Solidariedade coligado na chapa majoritária de Carlos Nelson. Lúcia Tenório, conforme O Impacto publicou em primeira mão à época, seria indicada como candidata a vice, mesmo com o propósito de intervenção da executiva estadual.
Na tarde de quinta-feira, 22, Léo Zaniboni emitiu uma nota à imprensa. Em um documento de três páginas, citou que o Solidariedade age politicamente em benefício da candidatura de Carlos Nelson. Atacou a intervenção tentada, quando Roberta Francatto foi indicada como presidente da sigla, ao lado de Márcia Róttoli de Oliveira Masotti. Criticou o fato do Solidariedade não ter aplicado a mesma exigência em outras cidades, além de ter ligado o advogado Cristiano Vilela ao grupo de Gustavo Stupp (PDT).
Na sexta-feira, 23, foi a vez de Márcia e Roberta se pronunciarem por meio de uma nota. “Se dirigentes da comissão estão sofrendo processos na Comissão de Ética, não podemos nos responsabilizar, nem ser atacadas da forma truculenta como fomos”, cita a nota. Que finaliza: “em defesa do direito de participação política do cidadão, apresentamos nossa indignação com as notas ofensivas lançadas pela comissão e anunciamos que vamos buscar a justiça para que os responsáveis sofram punições estabelecidas pela legislação”.
Já no início da noite, Davi Carvalho se pronunciou por uma nota. Reforçou que o diretório estadual entrou com pedido de expulsão de Lúcia Tenório e Léo Zaniboni junto à comissão de ética, por conta dos atos de ofensa e desrespeito às orientações partidárias estabelecidas por órgãos superiores do partido.
A nota ainda cita que o diretório estadual não vai se envolver nas eleições mogimirianas, mas “não pode aceitar que seis filiados descumpram o estatuto partidário e firam os princípios democráticos e solidários que sempre nortearam nossa agremiação”.
A nota assinada por Davi conclui que “o Diretório Estadual espera, assim, que seja acatado seu pedido e que a filiada Lúcia Tenório e o filiado Leonardo Zaniboni sejam expulsos da nossa agremiação”.
*** Reportagem veiculada no portal IM44
(http://im44.com.br/presidente-estadual-volta-a-falar-em-expulsao-da-vice-de-carlos-nelson/)
Jornal O Impacto
Em um embate interno irremediavelmente político, o partido Solidariedade vive um turbilhão que pode culminar na expulsão da candidata a vice de Carlos Nelson Bueno (PSDB), Lúcia Ferreira Tenório, segundo nota enviada na tarde de sexta-feira (23), para a imprensa mogimiriana, pelo presidente estadual da sigla, Davi Carvalho.
A nota assinada pelo presidente informa que Lúcia e o presidente municipal do partido, Léo Zaniboni, respondem a processos na comissão de ética e que podem ser expulsos por contrariar determinações internas do partido em esfera estadual.
Todo o imbróglio teve início na quarta-feira (21), na sede da Acimm (Associação Comercial e Industrial), durante o debate entre candidatos a prefeito de Mogi Mirim, promovido pelo jornal A Comarca, quando Lúcia Tenório foi abordada pelo advogado Cristiano Vilela, representante do Solidariedade estadual, que notificava a candidata, na ocasião, sobre um processo de expulsão.
O caso foi flagrado pela reportagem do jornal O Impacto e por um jornalista do jornal A Comarca. Lúcia se negou a todo instante assinar a notificação, mas para fazer valer o efeito do comunicado, o advogado filmou toda a conversa e narrou a ação para constar em ata. Algumas pessoas foram arroladas como testemunhas. O advogado declarou, na ocasião, que a notificação se tratava do processo de expulsão de Lúcia.
Na manhã seguinte, o jornal O Impacto obteve, com exclusividade, contato com o presidente do Solidariedade estadual. Bastante irritado, Davi Carvalho declarou em alto e bom tom que Lúcia Tenório poderia ser expulsa do partido por ter contrariado uma decisão de esfera estadual, de que o partido não apoiaria Carlos Nelson nas eleições municipais.
Por aqui, esta determinação foi não aceita pela executiva municipal, que chegou a sofrer dois processos de intervenção. O presidente Leonardo Zaniboni obteve ganho de causa na Justiça e manteve o Solidariedade coligado na chapa majoritária de Carlos Nelson. Lúcia Tenório, conforme O Impacto publicou em primeira mão à época, seria indicada como candidata a vice, mesmo com o propósito de intervenção da executiva estadual.
Na tarde de quinta-feira, 22, Léo Zaniboni emitiu uma nota à imprensa. Em um documento de três páginas, citou que o Solidariedade age politicamente em benefício da candidatura de Carlos Nelson. Atacou a intervenção tentada, quando Roberta Francatto foi indicada como presidente da sigla, ao lado de Márcia Róttoli de Oliveira Masotti. Criticou o fato do Solidariedade não ter aplicado a mesma exigência em outras cidades, além de ter ligado o advogado Cristiano Vilela ao grupo de Gustavo Stupp (PDT).
Na sexta-feira, 23, foi a vez de Márcia e Roberta se pronunciarem por meio de uma nota. “Se dirigentes da comissão estão sofrendo processos na Comissão de Ética, não podemos nos responsabilizar, nem ser atacadas da forma truculenta como fomos”, cita a nota. Que finaliza: “em defesa do direito de participação política do cidadão, apresentamos nossa indignação com as notas ofensivas lançadas pela comissão e anunciamos que vamos buscar a justiça para que os responsáveis sofram punições estabelecidas pela legislação”.
Já no início da noite, Davi Carvalho se pronunciou por uma nota. Reforçou que o diretório estadual entrou com pedido de expulsão de Lúcia Tenório e Léo Zaniboni junto à comissão de ética, por conta dos atos de ofensa e desrespeito às orientações partidárias estabelecidas por órgãos superiores do partido.
A nota ainda cita que o diretório estadual não vai se envolver nas eleições mogimirianas, mas “não pode aceitar que seis filiados descumpram o estatuto partidário e firam os princípios democráticos e solidários que sempre nortearam nossa agremiação”.
A nota assinada por Davi conclui que “o Diretório Estadual espera, assim, que seja acatado seu pedido e que a filiada Lúcia Tenório e o filiado Leonardo Zaniboni sejam expulsos da nossa agremiação”.
*** Reportagem veiculada no portal IM44
(http://im44.com.br/presidente-estadual-volta-a-falar-em-expulsao-da-vice-de-carlos-nelson/)
Comentários
Postar um comentário