Por Vivian Cardoso
A assembleia geral extraordinária do Mogi Mirim Esporte Clube, realizada na noite da última quinta-feira (24), nas dependências do Estádio "Vail Chaves" começou tumultuada e terminou tensa e preocupante.
Isso porque, os problemas extracampo relacionados à crise financeira apresentam um "clube deficitário", segundo o presidente, Luiz Henrique de Oliveira, que enfatizou: "Isso aqui (MMEC) vai acabar".
Oliveira publicou um edital de convocação para apresentação e deliberação do planejamento estratégico para os próximos anos e plano para recadastramento dos associados do clube. A reunião aconteceu, portanto, na semana passada.
Um grupo de aproximadamente 50 pessoas, ligados ao MMEC, estiveram presentes. A informação inicial era de que somente os sócios poderiam participar. A imprensa local e regional também, num primeiro momento, estaria impedida de acompanhar os trabalhos, conforme vídeo que segue abaixo.
Alguns sócios presentes no encontro defenderam a presença dos jornalistas.
Depois do tumulto, antes mesmo do início da assembleia, o presidente se reuniu com os advogados a portas fechadas e juntos, decidiram que a imprensa poderia participar. Todos os presentes também.
Os ânimos se acalmaram desde então.
A primeira chamada da assembleia estava marcada para às 18h30. A reunião começou alguns minutos depois da segunda chamada às 19h00.
Oliveira, que assumiu o clube em julho de 2015, fez um breve relato da situação financeira do clube.
Reclamou que o comando foi repassado a ele sem apresentação de alguns documentos administrativos após passagem do investidor Vitor Simões como presidente do MMEC e, classificou como grave, a saúde financeira do Sapão ao revelar uma dívida que ultrapassa os R$ 15 milhões. Montante que, de acordo com Oliveira, cresce desde 2008.
Ações trabalhistas e a necessidade de reformas estruturais no estádio, que somam pelo menos R$ 2,5 milhões entre troca do gramado e obras nas arquibancadas e cabines, também estão na lista de problemas do clube mogimiriano.
O presidente informou ainda que o Sapão também perdeu receitas por causa dos problemas dentro de campo, ou seja, com os rebaixamentos nas competições.
Para encontrar soluções, Oliveira pediu apoio dos torcedores e propôs um recadastramento dos sócios entre 05 e 20 de dezembro, mas não divulgou como será o processo nem os valores que serão cobrados.
O advogado Betelen Dante Ferreira, representante do ex-presidente do clube e ex-jogador Rivaldo Ferreira, fez uso da palavra para rebater Oliveira, dizendo que a transação entre Rivaldo e Victor Simões foi às claras, sendo todos os documentos entregues e recebidos.
O advogado José Carlos Fernandes, representando um grupo de sócios do clube, também fez o uso da palavra.
Foto:
https://www.facebook.com/rogerio.manera?fref=ts
Com informações complementares: Jornal A Comarca
A assembleia geral extraordinária do Mogi Mirim Esporte Clube, realizada na noite da última quinta-feira (24), nas dependências do Estádio "Vail Chaves" começou tumultuada e terminou tensa e preocupante.
Isso porque, os problemas extracampo relacionados à crise financeira apresentam um "clube deficitário", segundo o presidente, Luiz Henrique de Oliveira, que enfatizou: "Isso aqui (MMEC) vai acabar".
Oliveira publicou um edital de convocação para apresentação e deliberação do planejamento estratégico para os próximos anos e plano para recadastramento dos associados do clube. A reunião aconteceu, portanto, na semana passada.
Um grupo de aproximadamente 50 pessoas, ligados ao MMEC, estiveram presentes. A informação inicial era de que somente os sócios poderiam participar. A imprensa local e regional também, num primeiro momento, estaria impedida de acompanhar os trabalhos, conforme vídeo que segue abaixo.
Imagens: Kau Felício/Pró Imagem
Alguns sócios presentes no encontro defenderam a presença dos jornalistas.
Depois do tumulto, antes mesmo do início da assembleia, o presidente se reuniu com os advogados a portas fechadas e juntos, decidiram que a imprensa poderia participar. Todos os presentes também.
Os ânimos se acalmaram desde então.
A primeira chamada da assembleia estava marcada para às 18h30. A reunião começou alguns minutos depois da segunda chamada às 19h00.
Oliveira, que assumiu o clube em julho de 2015, fez um breve relato da situação financeira do clube.
Reclamou que o comando foi repassado a ele sem apresentação de alguns documentos administrativos após passagem do investidor Vitor Simões como presidente do MMEC e, classificou como grave, a saúde financeira do Sapão ao revelar uma dívida que ultrapassa os R$ 15 milhões. Montante que, de acordo com Oliveira, cresce desde 2008.
Ações trabalhistas e a necessidade de reformas estruturais no estádio, que somam pelo menos R$ 2,5 milhões entre troca do gramado e obras nas arquibancadas e cabines, também estão na lista de problemas do clube mogimiriano.
O presidente informou ainda que o Sapão também perdeu receitas por causa dos problemas dentro de campo, ou seja, com os rebaixamentos nas competições.
Para encontrar soluções, Oliveira pediu apoio dos torcedores e propôs um recadastramento dos sócios entre 05 e 20 de dezembro, mas não divulgou como será o processo nem os valores que serão cobrados.
Imagens: Kau Felício/Pró Imagem
O advogado José Carlos Fernandes, representando um grupo de sócios do clube, também fez o uso da palavra.
Imagens: Kau Felício/Pró Imagem
José Carlos Fernandes propôs a criação de uma comissão que teria a função de conhecer mais de perto os problemas financeiros do clube e, posteriormente auxiliar Oliveira na busca de soluções.
No entanto, na assembleia isso não ficou decidido, pois o presidente encerrou o encontro sem debates. Mas, segundo informações o tema foi debatido após e a comissão deverá ser formada.
Imagens: Kau Felício/Pró Imagem
Foto:
https://www.facebook.com/rogerio.manera?fref=ts
Com informações complementares: Jornal A Comarca
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